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Grãos - Estimativas iniciais apontam queda
Data: 14/12/2017

As primeiras estimativas de produção para a safra 2017/18, em Mato Grosso feitas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apontam para redução na oferta total de grãos e fibras em relação ao ciclo passado. Se os números se confirmarem o recuo anual será 1,9% com a produção passando de 61,98 milhões de toneladas (t) – recorde físico do Estado – para cerca de 60,78 milhões. Soja e milho são as culturas que mais influenciaram nessa projeção. 
Apesar da queda sinalizada pelos técnicos da Conab, Mato Grosso manterá a dianteira na produção nacional, liderando a oferta de grãos e fibras pelo sétimo ano consecutivo. A redução de cerca de 1,2 milhão/t para a nova safra mato-grossense permitirá a participação média do Estado com um quarto do total produzido no país. Conforme dados do 3º levantamento da Estatal, divulgados ontem, mostram que com 60,78 milhões/t, Mato Grosso ofertará sozinho quase 27% das mais de 226 milhões/t esperadas para safra brasileira. 
Das principais culturas do Estado, apenas o algodão tem estimativa de alta. Soja, milho segunda safra e arroz deverão contabilizar produção e produtividade menores em relação ao consolidado no ciclo 2016/17. 
A área total cultivada no Estado passa de 15,11 milhões de hectares (ha) para 15,34 milhões, alta de 1,5%. A perda de produção deriva da menor produtividade que passa de 4,10 mil/kg/ha para 3,96 mil/kg/ha, recuo de 3,4%. 
Como apontam os técnicos da Conab, a região Centro-Oeste, principal produtora da fibra, deverá apresentar crescimento na área plantada de 3,2%, quando comparada com o exercício anterior. Em Mato Grosso, maior produtor nacional, após a boa safra 2016/17, a tendência é de incremento de área na atual temporada. Apesar do pequeno atraso na semeadura da soja, o plantio do algodão não deverá sofrer alteração em seu cronograma uma vez que as áreas destinadas à fibra são semeadas sobre áreas de soja de ciclo mais curto, cuja colheita ocorre em janeiro, coincidindo com o período ideal para o plantio do algodão, com janela ideal de plantio entre início de janeiro e 15 de fevereiro.
Nesse levantamento, a projeção à fibra é de uma expansão de área de 3,3%, de 627,8 mil/ha para 648,5 mil/ha. A produção de pluma está estimada em 1,01 milhão/t para 1,06 milhão/t, ganho anual de 5,2%. O incremento é reflexo da produtividade que deve crescer 1,8%. 
A estimativa para a safra 2017/18 do arroz aponta recuo de 9,3% na área plantada, saindo de 162,3 mil/ha na safra 2016/17 para 147,2 mil/ha na atual. A diminuição pode ser justificada pelo avanço da soja no espaço antes destinado ao arrozal. A semeadura do grão começou em novembro, mas a previsão é que a maior parte dos trabalhos de plantio aconteça em dezembro. As boas condições climáticas podem resultar em melhores expectativas de produtividade, cuja média verificada na pesquisa atual é de 3.131 kg/ha. A partir disso, projeta-se produção de 460,8 mil/t do cereal na safra 2017/18, volume 13,1% inferior ao registrado na safra passada, quando foram produzidas 530 mil toneladas de arroz. Mesmo com avanço na área plantada, a sojicultora deverá ofertar menos grãos nessa safra. Na região Centro-Oeste, principal região produtora do país, é esperado incremento no plantio de 2,7% em relação ao exercício anterior, impulsionado pelo desempenho em Mato Grosso, o maior produtor nacional da oleaginosa. O plantio da safra2017/18 está praticamente finalizado no Estado. A regularidade das chuvas alcançada nas últimas semanas permitiu o avanço da lavoura, cujo desenvolvimento é considerado bom em todo o Estado. Portanto, a expectativa é de produtividade condizente com a média histórica local de 3.155kg/ha. Os preços praticados no mercado, indicador também observado pelos técnicos da Conab, variam entre R$ 54 e R$ 60, preços abaixo da pedida do produtor, o que tem dificultado as negociações. 
A comercialização futura da safra 2017/18 registrou ligeiro avanço no decorrer de novembro e está em aproximadamente 40% do total da produção esperada. Em números, a produção esperada é de 30,11 milhões/t, -1,3% em relação à oferta de 30,51 milhões/t da safra passada, volume recorde no Estado. A área cultivada deve fechar em 9,54 milhões/ha ante 9,32 milhões/ha, ganho anual de 2,4%. A menor oferta do grão deverá ser consequência da perda de produtividade que neste levantamento projeta 3.155 mil/kg/ha (-3,6%). 
Em relação ao milho safrinha estão projetadas 27,85 milhões/t, -2,6% inferior à safra passada, com 28,61 milhões/t. A área, por enquanto, se mantém em 4,60 milhões/ha e a produtividade pode cair 2,6%. 

Fonte: Agrolink
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