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Soja - Mercado foca demanda intensa e fecha em alta nesta 5ª; Paranaguá vai a R$ 80
Data: 16/3/2018

O mercado da soja negociado na Bolsa de Chicago trabalhou durante todo o dia em campo positivo nesta quinta-feira (14) e fechou o pregão com os principais vencimentos subindo entre 6 e 8,50 pontos. Assim, o maio/18 - o contrato mais negociado nesse momento - conseguiu encerrar com US$ 10,40 por bushel. 
Segundo explicaram analistas internacionais, depois de bater em suas mínimas em três semanas, as cotações voltaram a subir, mais uma vez buscando sua recuperação, e encontrando suporte ainda nos números bons das vendas semanais norte-americanas reportadas nesta quinta pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). 
Na semana encerrada em 8 de março, os EUA venderam 1.269,6 milhão de toneladas de soja da safra 2017/18, contra expectativas que variavam de 800 mil a 1,2 milhão de toneladas. Embora o volume seja 49% menor do que o da semana anterior, é 30% maior do que o da média das últimas quatro semanas. A maior parte continua a ser adquirida pela China. No acumulado do ano comercial, as vendas americanas já somam 49.274,6 milhões de toneladas, contra mais de 53,3 milhões do ano passado, nesse mesmo período.
Da safra 2018/19, os EUA venderam 77,4 mil toneladas da oleaginosa, sendo a maior parte adquirida por destinos não revelados. 
"Os números sólido das exportações americanas deram espaço para que a soja pudesse recuperar boa parte das baixas do pregão anterior", diz o analista internacional Ben Potter, do site americano Farm Futures.
Ainda do lado da demanda, os números da NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas) também trouxeram dados mostrando o esmagamento de soja nos EUA acima das expectativas dos traders e que ajudaram no suporte às cotações. 
Complementando o cenário positivo para os futuros da oleaginosa, a Bolsa de Comércio de Rosario trouxe uma nova baixa em suas estimativas sobre a safra de soja da Argentina. O número caiu para 40 milhões de toneladas, contra 46,5 milhões estimados em 22 de fevereiro. 
Preços no Brasil
A quinta-feira foi de estabilidade na maior parte das principais praças de comercialização do Brasil, apesar das altas observadas na Bolsa de Chicago. Os destaques, porém, ficaram por conta dos portos. 
Em Paranaguá, a soja disponível fechou com R$ 80,00, tal qual a referência maio/18, com altas de 2,56%. Já em Rio Grande, os últimos indicativos foram de R$ 78,20 e R$ 78,70 por saca, com as cotações subindo, respectivamente, 1,3% e 1,29%.
Rabobank passa a ver safra de soja 17/18 em linha com recorde do ano passado
SÃO PAULO (Reuters) - A safra de soja 2017/18 do Brasil, cuja colheita caminha para a reta final, deve atingir 114 milhões de toneladas, em linha com recorde do ano passado, projetou nesta quinta-feira o Rabobank em relatório.
Em fevereiro, a instituição estimava 111 milhões de toneladas, e sua revisão para cima se segue à realizada por outras consultorias e agentes do mercado, incluindo a própria Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A temporada deste ano começou levantando preocupações no mercado, dada uma forte estiagem na fase de plantio, mas depois as condições climáticas melhoraram e, com o início da colheita, passaram a ser reportadas produtividades acima das esperadas no país, o maior exportador mundial da oleaginosa.
Os bons resultados da produção no Brasil, no entanto, contrastam com as expectativas para a Argentina, onde a pior estiagem em 30 anos nas regiões produtoras de soja deve resultar na menor safra dos últimos seis anos no país, segundo o Rabobank.
O banco prevê que o país, terceiro maior produtor de soja em grão e líder nos embarques de farelo e óleo, produzirá 46 milhões de toneladas na safra 2017/18, "com viés para ser reduzida para um patamar próximo de 40 milhões de toneladas, caso as chuvas sigam escassas durante o mês de março".
O Rabobank lembrou que esse é o fundamento por trás dos preços da soja em alta na Bolsa de Chicago, os quais, por sua vez, têm impulsionado as vendas no Brasil.
MILHO
O banco projetou ainda que o Brasil produzirá 25 milhões de toneladas de milho primeira safra, o menor volume em 20 anos, resultado de um plantio pequeno em meio a preços considerados pouco atrativos.
Como consequência, a instituição disse que as apostas estão na segunda safra, a "safrinha".
"O cenário-base do Rabobank aponta para uma área de 11,7 milhões de hectares destinada ao milho segunda safra, leve redução em comparação ao ciclo anterior em função de problemas pontuais de atraso de ciclo e colheita da soja, cultura que antecede a safrinha. Assim, assumindo a linha de tendência da produtividade, a produção nacional é estimada em 60,5 milhões de toneladas", destacou o banco.
Portanto, a expectativa é de uma produção total de milho de 85,5 milhões de toneladas na safra 2017/18.
"Dada a competitividade do milho brasileiro no mercado internacional, as exportações devem seguir em patamares próximos de 30 milhões de toneladas em 2018. Além disso, a demanda interna também tem viés altista", afirmou o Rabobank.
"Nesse cenário, a perspectiva é de pressão sobre os estoques nacionais, dando sustentação aos preços locais", concluiu o Rabobank, esperando preços médios de 33 a 35 reais por saca nesta safra, ante 30 reais no ano anterior.

Fonte: Notícias Agrícolas

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