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Café - Bolsa de Nova York cai mais de 200 pts nesta 5ª com estimativa de superávit global, câmbio e curta demanda
Data: 16/3/2018

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam a sessão desta quinta-feira (15) com queda de mais de 200 pontos. O mercado externo do grão foi pressionado, mais uma vez, pelas oscilações cambiais e novas atualizações sobre superávit global na safra 2018/19 do grão. Essa é a segunda baixa consecutiva.
O contrato março/18 encerrou o dia com queda de 230 pontos, cotado a 117,65 cents/lb, o maio/18 anotou 118,75 cents/lb com baixa de 230 pontos. O vencimento julho/18 fechou o dia a 120,95 cents/lb com recuo de 225 pontos e setembro/18, mais distante, fechou a sessão a 123,20 cents/lb com baixa de 215 pontos.
Para o analista de mercado da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach, o mercado do café arábica não consegue sair do patamar de US$ 1,20 por libra-peso. A safra brasileira já parece ter sido precificada, no entanto, os preços também são influenciados por uma demanda curta que não dá espaço para o avanço dos preços externos do grão.
Segundo informações de sites internacionais, o câmbio e a mais nova divulgação do Rabobank elevando o superávit global da safra 2018/19 também dão pressão aos preços externos. O dólar comercial fechou o dia com alta de 0,90%, cotado a R$ 3,2905 na venda, com cautela sobre protecionismo norte-americano. A divisa mais alta ante o real tende a encorajar as exportações.
O Rabobank, um dos maiores bancos especializados em commodities do mundo, elevou de 1,5 milhão de sacas para 2,6 milhões sua estimativa de superávit mundial na safra de 2017/18 e também atualizou de 900 mil para 3,2 milhões de sacas sua previsão de superávit na próxima temporada. A mudança reflete esperanças de melhora na colheita de países como a Etiópia e Nicarágua.
Diante de todos esses fatores, segundo Barabach, ainda existe o risco de os preços caírem um pouco mais. Além de tudo, a dinâmica da comercialização também é um fator que se soma a isso. A consultoria Safras & Mercado trabalha com uma estimativa de 60,2 milhões de sacas para a safra de café brasileira, em grande parte por conta de recuperação da safra de conilon.
Mercado interno
O volume de negócios no mercado interno brasileiro segue baixo com cotações pressionadas pela aproximação da colheita da safra 2018/19. "As negociações têm seguido em ritmo ainda mais lento que as de robusta, visto que muitos compradores só devem adquirir bons volumes do grão com a entrada da safra 2018/19", disse em nota o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).
A consultoria Safras & Mercado estimou que a comercialização da safra de café do Brasil 2017/18 (julho/junho) chegou a 85% até o dia 12 de março. Já foram comercializadas 43,13 milhões de sacas de 60 kg, tomando-se por base a estimativa de uma safra 2017/18 de café no país de 50,45 milhões de sacas.
O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Poços de Caldas (MG) com saca a R$ 476,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP) com queda de 2,13% e saca a R$ 460,00.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Poços de Caldas (MG) com saca cotada a R$ 466,00 – estável. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu em Franca (SP) com recuo de 1,09% e saca a R$ 455,00.
O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 447,00 e alta de 2,76%. A maior oscilação no dia ocorreu em Maringá (PR) com desvalorização de 4,16% e saca a R$ 415,00.
Na quarta-feira (14), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 431,57 e queda de 0,68%.
Vendas de café avançam no país com proximidade da colheita, diz Safras
SÃO PAULO (Reuters) - A comercialização da safra de café do Brasil 2017/18 (julho/junho) atingiu 85 por cento da produção total projetada, alta de sete pontos percentuais na comparação com o mês anterior, com alguns produtores participando mais devido à necessidade fazer caixa para custear os gastos da colheita que se aproxima, avaliou nesta quinta-feira a consultoria Safras & Mercado.
As vendas estão no mesmo ritmo do ano passado para a temporada anterior, segundo a Safras. No entanto, a comercialização está à frente da média dos últimos cinco anos, que é de 81 por cento para esta época, destacou a consultoria.
"A necessidade de caixa ou mesmo a decepção com o mercado ajudou a acelerar as vendas. A sinalização de uma safra recorde no país em 2018 é outro fator que contribuiu para a maior presença de produtores no mercado", disse o consultor de Safras para café, Gil Barabach, em nota.
A proximidade da safra nova, com conilon novo já aparecendo em Rondônia em março, acabou influenciando a decisão de venda, ressaltou a Safras.
Barabach indicou que isso fica mais urgente diante de um cenário de recuperação produtiva e queda no preço, depois de anos de quebra na safra e cotação em alta.
Segundo a consultoria, os produtores já venderam 43,13 milhões de sacas de 60 quilos da temporada anterior, considerando a estimativa de produção total.
Mas ele destacou que, em geral, o fluxo de venda segue cadenciado.
"Os produtores aproveitam ligeiros repiques de alta do mercado, mesmo que rápidos e pouco intensos, para fechar posição e se proteger de um cenário pouco otimista para os preços", comentou.
No caso do arábica, o produtor vendeu 84 por cento da safra.
O produtor de arábica acelerou as vendas, especialmente das bebidas mais fracas, optando por segurar um pouco mais os cafés melhores, acreditando em uma eventual puxada nos preços, disse o analista.
Já a comercialização de conilon alcança 91 por cento da safra.

Fonte: Notícias Agrícolas
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