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Geral - Tabela de frete provoca aumento nas importações brasileiras de cereais
Data: 18/9/2018

Frete do país vizinho compensa a subida do preço por causa do valor do dólar.
Além de trazer desajustes na formação interna de preços, a imposição da tabela de fretes pelo governo está provocando um aumento na importação brasileira de alimentos.
Nos dois últimos meses, o Brasil importou 278 mil toneladas de cereais do Paraguai, um volume 46% superior ao de igual período de 2017.
Este deveria ser um período de queda nas compras externas, principalmente devido à acelerada alta do dólar. O frete do país vizinho, porém, compensa parte dessa importação.
A avaliação é de Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, de Curitiba. "O mercado se reinventa e sempre vai achar uma saída para essas situações impostas", diz ele.
Arroz e milho estão na lista dos importados do país vizinho. No caso do arroz, São Paulo e Minas Gerais se beneficiam mais, uma vez que, além do frete menor, pagam menos imposto na circulação interna das mercadorias.
Dos produtos importados, o arroz é um dos que mais preocupam. As compras dos países vizinhos não deverão impedir uma aceleração dos preços internos já nas próximas semanas, segundo o analista da Brandalizze.
A alta do cereal vai chegar ao bolso dos consumidores e à inflação. A elevação do dólar não dificulta a entrada de arroz do Paraguai, mas facilita as exportações. O cereal brasileiro fica mais atrativo no exterior exatamente quando se inicia a entressafra e a oferta está mais escassa.
Brandalizze prevê exportação de pelo menos 1,2 milhão de toneladas do cereal nesta safra --10% da produção.
O valor atual do dólar permite vendas externas de arroz a R$ 50 por saca nas regiões próximas ao porto de Rio Grande (RS). Esse valor deverá provocar um efeito cascata no estado, cujos preços vão de R$ 43 a R$ 45 atualmente, dependendo da região.
Além disso, a indústria poderá antecipar as compras para o final de ano, prevendo redução na área a ser dedicada ao cereal na próxima safra.
A rentabilidade maior da soja ajuda nessa redução de área, que deverá cair para 1,9 milhão de hectares no país. Se confirmada, "será a menor em muitas décadas", diz ele.
A queda deverá ocorrer também em várias regiões produtoras do Rio Grande Sul, líder nacional na produção do cereal.
A previsão do analista é que os gaúchos semeiem arroz em uma área de 1,05 milhão de hectares e colham 7,5 milhões de toneladas. Na safra anterior, a área foi de 1,1 milhão de hectares, e a produção, de 8 milhões de toneladas (Folha de S.Paulo, 18/9/18)

Fonte: Brasil Agro
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