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Geral - Teste de Eficiência Alimentar Angus garantirá lucratividade na produção
Data: 19/9/2018

Faltando 20 dias para divulgação dos resultados do Teste de Eficiência Alimentar Angus, os criadores dos animais que integram a prova conferiram de perto a metodologia que avaliará o Consumo Alimentar Residual (CAR) dos exemplares. Durante o dia de campo na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Eldorado do Sul (RS), nesta segunda-feira (16/9), foram apresentadas aos produtores as médias de Área de Olho de Lombo (AOL), Espessura de Gordura Subcutânea na Picanha (EGP), Espessura de Gordura Subcutânea na Costela (EGS) e Gordura Intramuscular (IMF - Percentagem de Gordura Intramuscular) dos 19 animais.
De acordo com o levantamento, os touros se encaminham para os últimos dias de prova com média de 106 cm² de AOL, 4,8 mm de EGS, 7,6 mm de EGP e 3% de IMF. Além disso, desde a última pesagem, em 18 de julho, a média do ganho diário de peso foi de 1,9 kg. "Baseado no que eles estão obtendo hoje, até o fim da prova, ainda devem ganhar de 35 a 45 quilos. Aproximadamente 35 quilos se o ganho de peso diário reduzir, por exemplo, para 1,6 kg/dia e 45 quilos se o ganho se manter em 1,9 kg/dia", ressaltou a agrônoma e uma das responsáveis pelo teste Carolina Silveira. O Teste de Eficiência Alimentar Angus é uma realização da Associação Brasileira de Angus em conjunto com a UFRGS. “Esse estudo permitirá a nossos criadores novas informações em uma área essencial para garantir os ganhos dentro da porteira”, pontuou o gerente de fomento da Angus, Mateus Pivato.
Ao utilizarem touros selecionados conforme o Consumo Alimentar, os criadores reduzem os custos de alimentação e consequentemente aumentam a lucratividade da pecuária, já que de mais de 50% dos gastos em produção são com a alimentação. Os benefícios também se estendem ao meio ambiente, uma vez que o menor consumo de alimento traz redução na emissão de gases do efeito estufa, como o metano. Além disso, o produtor terá pouco ou nenhum efeito na qualidade da carcaça e da carne e melhorará a taxa de conversão entre 10% e 15%.  "Ao se selecionar para CAR, é possível identificar animais mais eficientes no uso de alimentos, reduzindo assim os custos com alimentação sem alterar o ganho de peso e a qualidade da carne. Assim, o produtor reduz seus custos fixos sem afetar a quantidade e a qualidade do produto final", explicou Carolina Silveira.
Na ocasião, o professor da Ufrgs e coordenador do teste, Jaime Tarouco, comemorou junto aos criadores o bom desenvolvimento que os animais tem apresentando ao decorrer do teste. “Estamos com excelentes resultados”, disse Tarouco, ressaltando que a ideia de criar uma prova de eficiência alimentar em um centro de pesquisa é antiga.  De acordo com o gerente de fomento da Angus, Mateus Pivato, o trabalho realizado em conjunto com a universidade vem apresentando resultados significativos e de grande relevância aos produtores. "Os touros estão indicando dados ótimos, capazes de auxiliar os criadores na seleção de animais eficientes em seus rebanhos", disse.
Os resultados do período de 70 dias do Teste de Eficiência Alimentar, que iniciou em 30 de julho, serão apresentados aos criadores no dia 8 de outubro em evento organizado para prestigiar o trabalho realizado pela equipe da universidade e as cabanhas que disponibilizaram seus exemplares para a prova.

Fonte: Agrolink
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