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Geral - Setor produtivo e governo debatem medidas de prevenção à peste suína e clássica
Data: 16/8/2019

Representantes do setor produtivo e do governo se reuniram na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na quarta (14.), para debater medidas de prevenção à peste suína africana e clássica. O evento foi promovido pela CNA e Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS).
“A doença só vai se manifestar se encontrar um hospedeiro que é o suíno. Se o produtor mantiver as barreiras sanitárias e de biosseguridade vai conseguir manter seu plantel e o país livre da doença”, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Aves e Suínos da CNA, Iuri Machado.
Segundo o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, o evento faz parte de uma ação preventiva para informar cada vez mais produtores e técnicos da cadeia produtiva sobre a necessidade de fazer a biossegurança nas granjas brasileiras.
“Estamos vivendo um problema seríssimo com a peste suína africana na Europa e na Ásia e a gente não pode deixar que essa doença entre no País. A forma inicial de fazermos isso é informar não só o suinocultor, mas todos os membros da cadeia para que a gente possa fazer uma defesa efetiva.“
Além de manter as doenças longe do rebanho brasileiro, as medidas mitigadoras também vão possibilitar ao Brasil aumentar as exportações de carne suína para a China, principal produtor e consumidor da proteína, que teve seu rebanho reduzido em quase 50% devido à peste suína africana.
“Isso abre mercado para o Brasil exportar para a China. Mas o produtor brasileiro precisa ter a consciência de que isso não será eterno, a China irá buscar meios de controlar a doença, por isso nós temos também que investir no mercado interno, especialmente na questão da seguridade sanitária para termos uma estabilidade maior no comércio de suínos no Brasil”, ressaltou Iuri Machado.
De acordo com Machado, as exportações brasileiras para o país asiático aumentaram em torno de 30% no acumulado de janeiro a julho de 2018 e a expectativa é aumentar entre 15% e 20% este ano, totalizando uma média de 120 mil toneladas de carne suína.
Durante o debate, tanto as associações quanto o governo apontaram a importância de ações de controle sanitário em portos e aeroportos.
“O controle está sendo feito. Hoje trabalhamos em parceria com a Receita Federal para direcionar os passageiros de maior risco, mas precisamos ter mais autonomia para que o ministério tenha uma agilidade maior nesse trabalho”, afirmou José Guilherme Leal, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Leal ressaltou que o Ministério está elaborando um plano de ação para erradicar a peste suína africana clássica nos 11 estados brasileiros que são consideradas áreas não livres da doença, com levantamento de cadastro e produção, vacinação e inquérito sorológico para indicar a circulação do vírus. Somente Ceará e Piauí tiveram 50 focos da doença entre 2018 e 2019.
Outro método para prevenção da doença indicado por especialistas é o cercamento dos animais, como orientou o veterinário e palestrante do evento, Maurício Dutra, da Trow Nutrition.
Dutra ressaltou que apesar de serem altamente contagiosas, as doenças não trazem problemas à saúde humana, mas sim prejuízos ao comércio de carnes mundial, por isso a necessidade do envolvimento de toda a cadeia produtiva nas ações de sanidade e biossegurança do País.
Para o deputado Alceu Moreira, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a cadeia da suinocultura vai se fortalecer muito daqui para frente e por isso, “o cuidado tem que ser total e de todos para que a cadeia chegue a um nível de produtividade competitivo”.
Também participaram do evento o deputado federal José Carlos Schiavinato, presidente da Frente Parlamentar da Suinocultura, as Associações Brasileiras das Empresas de Genética de Suínos (Abegs), Associação dos Médicos Veterinários Especialistas em Suínos (Abraves), técnicos e estudantes de veterinária.
O workshop foi o primeiro passo de uma série de eventos que serão realizados nos estados pelas federações de agricultura e pecuária em parceria com as entidades representativas da suinocultura.

Fonte: CNA
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