O plantio de milho de verão avança no Brasil e os preços do cereal registram queda na B3, tanto no físico quanto nos futuros, segundo informações da TF Agroeconômica. “Mesmo com pouquíssimo a ser colhido, os traders apostam no dia de hoje em uma maior disponibilidade de milho no mercado interno, graças aos volumes do milho importado (veja nossa lista de Line Up), que, com o avanço das safras paraguaia e argentina, por exemplo, ainda acontecem”, comenta.
“Em sentido contrário, as cotações para exportação de milho aliviam a pressão de compradores, que sabem que não haverá fuga – ao menos tão cedo – de milho no mercado interno. Em Paranaguá, por exemplo, as cotações no dia de hoje rondaram em torno de R$ 70,00 a R$ 72,50 a saca, preços muito distantes daqueles praticados no mercado interno. O mercado fechou esta terça-feira da seguinte forma: novembro/21 a R$ 92,78 (-0,09%); janeiro/22 a R$ 94,00 (-0,01%); março/22 a R$93,75 (-0,18%); e maio/22 a R$ 89,71 (+0,69%)”, completa.
Em Chicago, o milho fechou em forte queda pelo avanço da colheita norte-americana. “O contrato de milho para dezembro21 fechou em forte queda de 1,04% ou -5,25cents/bushel a $ 516,50. Para o mês de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em forte queda de 0,84% ou 4,50 cents/bushel a $ 529,0”, indica.
“Mercado foi condicionado pelo avanço da safra nos Estados Unidos. Segundo dados recentes do USDA, a debulha cobre 10% da superfície, em linha com as expectativas do mercado. Enquanto isso, as safras melhoraram ligeiramente suas condições. O dólar firme acrescentou fraqueza aos preços. Além de um sistema de chuva forte no Indiana e Ohio, a partir do Canadá, a média de 7 dias atualizado da NOAA tem condições secas para a maioria das áreas de milho. Isso deve ajudar no processo de secagem e movimentar a colheita”, conclui.
Fonte: Agrolink